sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Kiss Me

Kiss me
Out of the bearded barly nightly
Beside the green green grass
Swing swing (swing swing)
Swing the spinning step
You wear those shoes and
I will wear that dress.

Owow....

Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor,
Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me.

Kiss me (kiss me)
Down by the broken tree house
Swing me (swing me)
Upon it's hanging tire,
Bring bring (bring bring)
Bring your flowerhat
We'll take the trail marked on your
Father's map

Owow....

Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor,
Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me.

Kiss me
Beneath the milky twilight
Lead me
Out on the moonlit floor,
Lift your open hand
Strike up the band and
Make the fireflies dance
Silver moon sparkling.
So, kiss me.
So, kiss me.
So, kiss me.
So, kiss me!

(Charles Chaplin)


" A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por
isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina
se feche e a peça termine sem aplausos."

(Charles Chaplin)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Mito de Deméter e Perséfone

O Mito de Deméter e Perséfone

Por Alexandre Quinta Nova Teixeira

28/04/2007

1 - O MITO:

No Olimpo ( lugar onde moravam os deuses ) Deméter se casa com Zeus e geram Core (a jovem). Um dia Core estava brincando em Elêusis (lugar onde mora os mortais) e vê uma flor de narciso no qual ela fica encantada e acaba cheirando esta flor. Ao cheirar esta flor Core fica tonta (NARKÉ=Narcótico) então a terra se abre e Plutão vem numa carruagem para raptar Core e leva-la para o Hades ( mundo dos mortos), pois Plutão se apaixonou por Core.
Deméter sente a falta de sua filha e fica louca a sua procura. Com isto Deméter (Mãe Terra) sai do Olimpo e vai em busca de sua filha pelo o mundo inteiro. Durante nove dias e nove noites a deusa fica a procurar sua filha sem nenhuma pista. Enquanto Deméter está a procura de sua filha a terra fica sem vegetação e sem fertilidade.
No décimo dia Hélio (deus do sol) diz a Deméter que viu Core ser seqüestrada em Elêusis por Plutão. Com isto Deméter se transforma em uma ama e vai conhecer Céleo e Metanira, que são reis de Elêusis , e cuida do filho do casal ( Demofonte ). Deméter decide transformar Demofonte em deus , para adotá-lo, levando ele ao fogo para sua purificação, mas sua mãe descobre e impede este processo com um grito.
Deméter diz que só volta ao Olimpo quando encontrar sua filha e pede a Zeus. Este manda Hermes, o deus do caduceu de ouro, ir para Hades e convencer Plutão de devolver a filha de Deméter. Então Hermes convencer ao irmão de Zeus à devolver Perséfone, mas este dá uma romã para ela comer. Deméter vai ao encontro de Core e ao abraça-la Deméter sente sua filha diferente e pergunta se ela comeu algo em Hades. Core diz que comeu uma romã e por causa disso ela terá que passar um terço do ano em Hades . Com isto Core se transforma em Perséfone que é esposa de Plutão.
Antes de voltar ao Olimpo Deméter ensina os seus rituais para Célio e seu filho Triptólemo . Ao voltar ao Olimpo a terra volta a ter vegetação e a ser fértil.
Célio funda os grandes mistérios de Elêusis que faziam parte dos rituais de fertilidade da Grécia no anos 1500 AC até 300 DC. Nestes mistérios qualquer pessoa que falasse grego poderia participar. Os iniciantes assistiam o mistério que era apresentado pelos sacerdotes. No final do mistério acontece a " GRANDE VISÃO " que era apresentada a espiga de milho, que simboliza a fertilidade. Depois de assistir ao mistério não se podia falar de nada o que aconteceu ou a pessoa seria desmentida
Antes de se passar para os grandes mistérios tinha que se passar pelos pequenos mistérios e a ponte de Guéfria, onde se falava vários palavrões até chegar aos grandes mistérios.

2 - INTERPRETAÇÃO DO MITO:

Antes de amplificar este mito eu darei o significado dos principais deuses do mito (Deméter , Perséfone e Plutão).
Deméter significa " a mãe-terra ". Esta deusa simboliza um excesso de proteção. Ela traz o dom da empatia, compreensão emocional e física das necessidades da pessoa. Tem a tendência de tratar os outros como se fossem seus filhos e sua preocupação principal está centrada na família. Deméter é regida pelo Eros(amor), o não-verbal, saciando as necessidades de seus filhos e tem como principio o corpo e o material. Em síntese Deméter representa o arquétipo da mãe.
Perséfone é a rainha do mundo dos espíritos onde existe o que há de mais profundo no psiquismo humano. Ela vive no Hades e entra em contato com os conteúdos reprimidos, estando num fase profunda do inconsciente.
Plutão é o rei do Hades. Com isto ele rege o mundo inconsciente e as riquezas interiores. Sua missão é conduzir as pessoas para o caminho do auto-conhecimento e a integração levando-as ao seu processo de individuação. Este deus é regido pelo logos ( leis e limites ), ética, principio espiritual, voltada ao verbal e ao auto-conhecimento. Plutão representa o arquétipo do pai.
Podemos amplificar este mito com a fase inicial do desenvolvimento do homem.
No inicio quando Core ainda era um feto havia uma simbiose entre a Deméter e Core. Nesta fase Jung se refere ao termo "URÓBOROS" onde temos como símbolo a serpente que morde a própria cauda e o inicio da vida. No uróboros o feto vive em equilíbrio e totalidade. O corpo da mãe e da criança se misturam onde não podemos definir um e outro.
Quando a criança nasce, nós não conhecemos todas as forças que entrelaçam, cercam e enredam os relacionamentos entre mãe e o bebe pequeno. Só a mulher tem o dom da fertilidade dando a luz e a vida de um novo ser. O mesmo acontece entre Deméter e Core. A menina tinha o amor, a proteção e a satisfação das suas necessidades que só a Grande Mãe pode proporcionar ao sua filha. Com isto não só Core mas todos as crianças pequenas vivem no Olimpo, ou seja "O paraíso da infância ", que simboliza a consciência. Nesta fase o bebe assume uma posição horizontal vivenciando o arquétipo da mãe que foi representado no mito pela Deméter "A MÃE-TERRA".
Quando Core cheira a flor de narciso ela fica tonta e desta forma é seqüestrada por Plutão. Com isto a flor de narciso simboliza uma armadilha para que Core seja raptada.
Este rapto está relacionado a primeira experiência sexual onde Core sai do" paraíso da infância " para entra em contato com o mundo dos mortos ou o seu inconsciente. Com este rapto Core (a jovem) se transforma em Perséfone que é a esposa de Plutão e rainha do inferno. Por ser rainha do inconsciente ela lida com o que tememos e reprimimos. Se ela estiver muito aflorada pode levar a uma psicose. Com isto Perséfone entra em contato com o arquétipo do pai.
Deméter sente falta de sua filha e Zeus manda que busque Perséfone. Plutão permite volte a se encontrar com a mãe mas dá uma semente de romã para ela comer. Esta semente representa simbolicamente a sexualidade e a repressão de Plutão sobre Perséfone. Por causa desta semente Perséfone fica sempre entre o consciente e o inconsciente.
Este mito é constelado em pessoas com traços infantis sempre precisando de outras pessoas para tomar as decisões por ela. No caso de Perséfone ela depende da mãe ou do marido. Desta forma ela não tem maturidade, tendo a recusa a crescer. Por isto ela tem medo de assumir sua própria individualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO,J. - In: Mitologia Grega - Volume 1- Ed Vozes, Petrópolis, RJ, 1996
KERENYI, K. - In: Os deuses Gregos - Ed:Cultrix, São Paulo, SP
WAIBLINGER, A. - In: A grande mãe e a criança divina: o milagre da vida no berço e na alma - Ed:Cultrix, São Paulo, SP

Perséfone - Origem: Wikipédia

Perséfone

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Divindades gregas

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Deuses Ctônicos
O Retorno de Perséfone de Frederic Leighton (1891).
Perséfone e Deméter.

Na mitologia grega, Perséfone ou Koré corresponde à deusa romana Proserpina ou Cora. Era filha de Zeus e da deusa Deméter, da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera.

Índice

[esconder]

[editar] O mito

Os deuses, Hermes, Ares, Apolo e Hefestos todos cortejaram-na. Deméter rejeitou todos os seus dons e escondeu a filha longe da companhia dos deuses. [1],

Cquote1.svg Todos os que habitavam em Olimpo foram enfeitiçado por esta menina [Perséfone], rivais no amor a menina casar, e Hermes ofereceu seus dotes para uma noiva. E ele ofereceu a sua vara como dom para decorar seu quarto [como preço da noiva para a mão dela em casamento, mas todas as ofertas foram recusadas por sua mãe Deméter]. Cquote2.svg
'Nonnus' Dionysiaca 5.562

Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a enquanto ela colhia flores com as as ninfas, entre elas Leucipe e Ciana, ou segundo os hinos Homeroicos, a deusa estava também junto de suas irmãs Atena e Artemis. Hades levou-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.

Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar. Ninguém queria lhe contar o que havia aconteccido com sua filha, mas Deméter depois de muito procurar finalmente descobriu através de Hécate e Helios que a jovem deusa havia sido levada para o mundo dos mortos, e junto com Hermes, foi buscá-la no reino de Hades (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha). Como entretanto Perséfone tinha comido algo (uma semente de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo, ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Koré, a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando se tornaria a sombria Perséfone. Este mito justifica o ciclo anual das colheitas.

[editar] A rainha

Perséfone é descrita como uma mulher de olhos escuros por Oppiano, [2] , possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Foi por causa deste último que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem, mas também outro motivo era porque Afrodite tinha inveja da beleza de Perséfone. Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior. Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos. [3]. Persefone interferia nas decisões de Hades, sempre intercedendo a favor dos heróis e mortais, e sempre estava disposta a receber e atender os mortais que visitavam o reino dos mortos a procura de ajuda. Apesar disso, os gregos a teminam e salvo excessões, no dia a dia evitavam falar seu nome (Perséfone) chamando-a de Hera inferni. [4]

[editar] O culto

Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida. O culto de Perséfone foi muito desenvolvido na Sicília, ela presidia aos funerais. Os amigos ou parentes do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira em honra à deusa infernal. A ela, eram imolados cães, e os gregos acreditavam que Perséfone fazia reencontrar objetos perdidos. .[5]

[editar] Descendencia e Consortes

Nos cultos órficos, Dionisio era também amante de Persefone, o deus passava intervalos de tempo na casa da rainha dos mortos, e junto com ela era cultuado nos mistérios orficos como simbolo do renascimento. [6] Conta-se, ainda, que Zeus, o pai da Perséfone, teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente. Preciosas informações retiradas de antigos textos gregos, citam que Perséfone teve um filho e uma filha com Zeus: Sabázio e Melinoe era de uma habilidade notável, e foi quem coseu Baco na coxa de seu pai. Com Heracles, (Algumas versões citam Zeus ou até mesmo Hades) teve Zagreus, que seria a prinmeira reencarnação de Dionisio . Perséfone, com Hades, é mãe de Macária, deusa de boa morte.


[editar] Outras relações

Apesar de Perséfone ter vários irmãos por parte de seu pai Zeus, tais como Ares, Hermes, Dionísio, Atena, Hebe, Apolo, entre outros, por parte de sua mãe Deméter, tinha um irmão, Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas. É um deus pouco conhecido, e muito confundido como Plutão, o deus romano que corresponde a Hades. Tinha também como irmã, filha de sua mãe, uma deusa chamada Despina, que foi abandonada pela mãe de ambas ao nascer. Por isso ela tinha inveja da deusa do mundo dos mortos, até porque Demeter se excedia em atenções para a rainha. Em resposta, a filha rejeitada destruia tudo que Perséfone e sua mãe amavam, o que resultaria no inverno. .[7]


[editar] Representação

A rainha é representada ao lado de seu esposo, num trono de ébano, segurando um facho com fumos negros. A papoula foi-lhe dedicada por ter servido de lenitivo à sua mãe na ocasião de seu rapto. O narciso também lhe é dedicado, pois estava colhendo esta flor quando foi surpreendida e raptada por Hades. A ela também eram associadas as serpentes.

[editar] Epitetos e nome

Perséfone antes de ser raptada pro Hades se chamava Koré (Cora ou Coré em sua forma latinizada). E, outros dialetos, ela é conhecida por vários nomes: Persefassa (Περσεφάσσα), Persefatta (Περσεφάττα), Persefoneia (Περσεφονεία), Pherefafa (Φερέπαφα). Seu nome infernal significa "Aquela que destrói a luz", enquanto Koré significa "moça virgem". Em Roma ela tinha vários titulos entre os quais Juno (Hera) Inferna. Perséfone tem muitos Epitetos, entre eles estão: [8]

  • Despoina, significa senhora
  • Karpophoros, significa frutifera
  • Ctonica, significa do submundo
  • Leptynis, significa destruidora
  • Megala Thea, significa grande deusa
  • Prôtogonê, significa primogenita
  • Sôteira, significa salvadora
  • Hagne, significa sagrada
  • Daeira, significa sábia
  • Praxidikê, executora da justiça
  • Epaine, significa temivel

Perséfone

Perséfone era filha de Zeus e da deusa Deméter, descrita como uma mulher de olhos escuros por Oppiano, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a enquanto ela colhia flores com as as ninfas, levando-a para o reino subterrâneo. A mulher Perséfone sente-se atraída pelo mundo espiritual, pelo que está oculto, é modesta e discreta, mostra-se misteriosa e mística, reservada e inquietante. Vive dividida entre o mundo real e o desconhecido. Intuitiva, geralmente tem impressionantes experiências espirituais. Algumas vezes sua preocupação com seu mundo interior a afasta das pessoas, e ela se retira sempre que o mundo real pareça muito difícil ou exigente. A difusividade de sua personalidade, com sua receptividade generalizada e falta de enfoque, também facilita receber percepção extrasensorial. Persefone representa juventude, vitalidade e potencial para novo crescimento. As mulheres que têm Perséfone como parte de si, são receptíveis à mudanças e jovens de espírito durante toda a sua vida, porém às vezes sua atitude é de uma adolescente indecisa, tem dificuldade no momento de escolha, pois optar por algo definido, elimina outras possibilidades. No campo profissional, inclinam-se a ter vários empregos, ao invés de exercerem uma profissão. Sentem-se atraídas por homens que lhes proporcione a sensação de segurança, não são competitivas e nem atrevidas.