Existem pessoas que nos fazer rir, algumas nos fazem chorar. Até aí não existe nenhuma novidade do que eu estou dizendo, existe?
Com os anos fui mudando minhas vontades, medindo melhor algumas situações, mas nada é como uma receita com 100% de certeza de sucesso. Luta-se sempre para alcançar a probabilidade maior de dar certo.
Sempre procurei fazer por outras pessoas o que achei que as fariam mais felizes, mais realizadas, mais satisfeitas. Eu sempre os fiz simplesmente por que não existe nada mais gratificante para mim do que um sorriso após uma vitória, ou depois de um dia de muitas lagrimas vir um muito obrigada por me ouvir (em um mundo onde a maioria só quer falar), e ser essa pessoa responsável por aquele sorriso, ou emprestar o ouvido, ou consolar ... sempre me fez muito bem e feliz.
Não preciso de muita coisa para ser feliz, sério mesmo, sem hipocrisia. Sempre me contentei com muito pouco para ser feliz, e qualquer coisa feita de coração, por menor que fosse, sempre pode me trazer muito conforto e alegria.
Perdoo com facilidade, mesmo que isso demore um certo tempo para ser digerido aqui dentro. Dar outra chance faz parte da minha natureza, e não vou me criticar nunca mais por algo que faz parte do que eu sou. Não quero que ninguém concorde sempre com as minhas opiniões, só não me sufoque com as suas.
O ser humano sempre espera algo em troca quando faz alguma coisa, não vou dizer que eu nunca esperei, sim eu esperei e por muitas e muitas vezes nada veio. Já me magoei com isso, já chorei por causa disso muitas e muitas vezes também. O que percebi após um tempo foi que muitas pessoas não conseguem retribuir, e demorei para entender que elas não podem dar aquilo que não tem.
Hoje ao acordar de um sonho muito ruim. Comecei a chorar e no inicio me censurei achando que era ridículo. Memorias que me faziam chorar ainda mais. Ações que me deixavam ainda mais confusa sobre o sentimento de algumas pessoas em relação a mim. Respirei.... e desisti de entender.
Ando sim com as minhas emoções a flor da pele. Estou muito mais sensível e explosiva. Um sorriso tem vindo tão fácil assim como uma lagrima, uma sensação de estar anestesiada e ao mesmo tempo muito eufórica (ligada no 220v). Não tenho conseguido controlar os 8 ou 80. E acho que também não quero controlar.
Cansei de segurar a minhas lagrimas ou alegrias por me sentir fazendo algo errado, ou por que precisava ajudar alguém.
Eu sempre achei e ainda acho que essa atitude minha era o correto a fazer, e mesmo ainda achando hoje me peguei a questionar essa atitude... sou a pior crítica quando o assunto é sobre a pessoa que olho no espelho todos os dias.
Antes de escrever aqui, eu li algo que concordei 100%, e de certa forma faz sentido no que ando vivendo nesses últimos meses: "Aprendi que o amor chega na hora exata. Que a maturidade vem aos poucos. Que família é tudo. Que amigos bons e sinceros são poucos. Que cuidar da sua vida é sempre a melhor opção. Que dias melhores sempre virão. Que na vida, nem tudo vale a pena. E principalmente que minha felicidade depende das escolhas que eu faço."
Não me arrependo de tentar ou experimentar. Não tenho vergonha de falhar e muito menos tenho medo disso. O "SE" pode ser o pior vilão. E de "SE" não vou viver!!!
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...
Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca."
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não..." - Clarice Lispector
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